Acabei de o fazer
Um dia vou escrever-te.
Acabei de o fazer.
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Um dia vou escrever-te.
Acabei de o fazer.
Há muitos anos, li um livro do Érico Veríssimo, “Música ao longe”.
A protagonista, Clarissa, passa o livro a suspirar por um poeta, autor do livro “Música ao longe”. Imagina-o à imagem e semelhança dos seus poemas: belo, eloquente, enigmático.
Um dia, o poeta vem à sua cidade e Clarissa conhece-o. Uma desilusão. O poeta afinal é uma criatura grotesca, desajeitada e nada, mas mesmo nada eloquente. Clarissa repudia-o e nunca mais olhará para os poemas da mesma maneira.
É um risco conhecermos os nossos heróis.
Podemos descobrir que são tão humanos quanto nós.
in Linha Recta
Stories need conflict.
Não se pode nada contra o céu sobretudo quando está a chover.
-Cervantes
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