Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Darren Cris tem uma interpretação fenomenal do verdadeiro assassino, Andrew Cunanan, neste documentário ficcionado do assassinato do estilista Gianni Versace.
Uma personagem prismática com tantas facetas - mentiroso compulsivo, manipulador, egocêntrico, sociopata, ambicioso, narcisista, megalómano - que o transformam no vilão perfeito, não houvesse o senão de ter existido na realidade.
Foi o primeiro caso a mostrar-me que o sistema nem sempre recompensa quem diz a verdade, mas sim quem tem o poder de criar a sua.
Nunca tinha lido tanta poesia como nestes dias.
Demoro-me mais nos versos que leio do que em parágrafos inteiros de texto em prosa. Num simples verso tenho encontrado tanto mundo, tanta gente que tenho de parar em cada um deles e dar-lhes um pensamento.
Os dicionários fascinam-me pela incrível facilidade que têm em definir as coisas.
O que eu não daria por um punhado de definições matematicamente alinhavadas para as poder vestir conforme os meus caprichos femininos, sem as viver ou sequer saber o que significam, mesmo definidas.
Imaginação passaria a definir deslumbramento e seria um verbo em constante movimento.
Realidade passaria a definir desapontamento e seria um advérbio expressando as circunstâncias de tempo e de lugar.
As palavras definidas ganham novos sentidos à medida que são vividas. Cada sentido diferente para aquele que as vive.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
