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Como mães criamos homens e mulheres.
Para além de todas as preocupações do dia-a-dia, a maior de todas elas é: em que pessoas se irão tornar os nossos filhos.
Feita de medos, sacrifícios, escolhas difíceis, noites sem dormir, lutas sem vitórias, mas também feita de um amor inexplicável por seres que já foram tão pequeninos e que se tornam a cada dia maiores, não só em altura, mas também como pessoas.
A maternidade pode conter muito amor, mas é também muito solitária.
Muito pouco:
Abraços.
Beijos.
Carinhos sem fim.
O facto de os objetos não falarem, não terem nem identidade nem subjetividade nem memória nem nada disso, permite-nos projetar sobre eles toda a nossa espécie de memórias fantasmas.
Permite-nos, por exemplo, pensar nos objetos como aquilo que ficou quando as pessoas já passaram, já morreram.
Permite-nos ter um diálogo imaginário com alguma coisa que é mais duradoura do que a vida humana, e que portanto se pode imaginar que observa a vida humana ou as gerações que passam, mas que é evidentemente uma ficção poética como qualquer outra.
Os objetos são absolutamente passivos com o que queiramos fazer deles em termos literários.
Pedro Mexia in Entrevista ao Expresso
Aos velhos raramente lhes reconhecemos a sabedoria.
Como se os tempos em que viveram não fossem em tudo semelhantes aos nossos.
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