Soa como um insulto, mas é verdade
Berardo riu-se no Parlamento porque tinha a seu lado um advogado esperto que sabe explorar bem os interstícios da lei e, como não se podem fazer leis retroactivas, suspeito que vai ser mesmo difícil recuperar os créditos que deixou por pagar – isto é, o calote de mil milhões de euros, pois ele, como diz, “não deve nada”, o que juridicamente é verdade.
Soa como um insulto, mas é verdade.
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O principal é que hoje, como há 12 anos, a sociedade portuguesa continua a encantar-se com os “animais políticos” e a preocupar-se pouco com a substância das políticas.
O problema é que hoje, como há 12 anos, se acredita que os problemas se resolvem dando mais poderes aos governos, quando é exactamente o contrário que devia acontecer.
A ler:
José Manuel Fernandes in Observador