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@ maxiverso.com.br
Sedenta de cinema, mergulhei sem pensar no The Favourite de Yorgos Lanthimos.
Nunca vi nenhum filme deste realizador. Aliás, tentei ver várias vezes Dogtooth, mas nunca consegui alcançar-lhe o final. É um daqueles filmes que contemplam o absurdo, de um realismo clínico que nos desconforta.
Este filme, mais um das centenas que existem sobre os bastidores da realeza britânica, tem também esse absurdo inquietante, clínico, bizarro. A certa altura torna-se claustrofóbico, com uma rainha quase louca a percorrer corredores e quartos escuros, raramente saindo do palácio, como se estivesse a percorrer a sua própria psique.
Um filme que tem tudo para se transformar numa extraordinária peça de teatro.
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