Minimalismo não é "deitar fora"
No caminho para o minimalismo o que fazer dos excessos existentes?
Abandoná-los de imediato ou aproveitá-los para evitarmos o puro "deitar fora"?
Antes de nos desfazermos dos excessos, há que avaliar primeiro o seu nível de utilitarismo, se precisamos deles e se efectivamente os vamos usar.
Não defendo o radicalismo exacerbado de nos desfazermos imediatamente de tudo o que está em excesso, apenas e só pelo minimalismo.
Há que questionar se, de alguma forma, podemos transformar/reutilizar algo antes de nos desfazermos.
Mas não será isso um contra-senso do minimalismo?
Sim e não.
Sim, porque viver em minimalismo é viver apenas com aquilo que necessitas, nem mais, nem menos.
Não, porque reutilizando e transformando estarás a atribuir outra funcionalidade (reutilizar um copo para colocar lápis, por ex.)
O que não defendo de todo é o puro "deitar fora".
Eis quatro formas de nos libertarmos dos nossos excessos:
1- Dar (amigos, familiares, ...)
2- Doar (instituições, ...)
3- Trocar (se necessitarem de algo que não tenham)
4- Vender
O contentor do lixo será apenas opção para tudo aquilo que esteja inevitavelmente danificado e sempre nos contentores apropriados.
minimal me, less to be more