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“Navio-fantasma” venezuelano já não está no Tejo
Que pena ! E eu que adoro fantasmas.
Mas não faz mal. Ainda temos alguns fantasminhas brincalhões do Avô Cantigas a brincar aos incêndios.
Consultem o plano de evacuação do apocalipse zombie.
Mar da Tranquilidade
@24.sapo.pt
Laura Sagnier sob a alçada da Fundação Francisco Manuel dos Santos e, à semelhança do que já tinha efectuado anteriormente em Espanha, publicou um estudo, cuja leitura recomendo, em que se propõe descobrir As mulheres em Portugal, hoje: quem são, o que pensam e como se sentem.
Muito mais do que a nossa individualidade e o que nos torna únicas, o que será que temos em comum?
Terá sido difícil descobrir quem somos?
Terá sido difícil encontrar mulheres dispostas a negar a mudez dos seus dias atarefados para se afirmarem como são, sem filtros?
De todas aquelas que responderam ao inquérito para este estudo que vontades as levaram à confissão, que ouvidos quiseram que as escutassem?
Mediante a média somos uma mulher de 40 anos, católica não praticante, heterossexual, com nivel superior de educação, na sua maioria em Direito, Ciências Sociais e Serviços, Economia, Gestão e Contabilidade ou Humanidades, Secretariado e Tradução, com carta de condução e carro, de 1,63m e 67 kg, não fumadora, consumidora de bebidas alcoólicas, que pratica desporto pelo menos uma vez por semana e que toma (ou já tomou) medicamentos para a ansiedade ou para os distúrbios do sono ou antidepressivos.
Neste retrato pouco ou nada me surpreendeu.
Recordo-me vagamente de outros estudos indicarem que as mulheres portuguesas tomam cada vez mais medicação (e cada vez mais cedo) para combaterem a ansiedade, os distúrbios de sono e a depressão.
E porquê delas a maior percentagem?
Talvez sintam que não podem e, acima de tudo, não devem falhar com ninguém. Mulheres perfeitas, esposas perfeitas, mães perfeitas, profissionais perfeitas.
Será que precisamos de pedir permissão para exigir mais daqueles que nos exigem?
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