Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Para ouvir: Ricardo Araújo Pereira. Do humor à liberdade de expressão (e vice-versa)
Discute-se também o número crescente de pessoas ferozmente criticadas, despedidas do trabalho ou mesmo processadas por mandar uma piada. Isto resulta do facto de o humor ser hoje visto, em alguns campos, como uma expressão de poder e um meio potencial de agressão. Fala-se ainda de liberdade de expressão e do papel do humor nas relações humanas e na sociedade como um todo.
O paradoxo de se escrever publicamente convive muito bem com a obsessão pela privacidade.
Eles saem porque querem ser felizes.
A sua forma de resistir a um país que não os quer é com a ideia da busca da felicidade, lá fora, onde podem ser ouvidos, onde podem brilhar — não conhecemos tantos casos de sucesso de portugueses espalhados pelo mundo, a marcar a diferença em tantas áreas, da representação à investigação? —, onde podem constituir família.
Entretanto, por cá, ficam os “donos disto tudo” e os pais que investiram no futuro dos seus filhos e vêem crescer os seus netos à distância.
A felicidade está no outro lado do mundo?
Está, mas também podia estar aqui.
Para todos.
Bárbara Wong in Público
Pousam como um bando de pássaros na relva, regressados da migração aos seus imaginários.
Em algazarra conversam, brincam, salpicam-se de água, esvoaçam risadas para longe em direcção ao eco que as agarra.
No final do dia debruçam-se na balaustrada invisível e quedam-se no espanto do colorido que cruza o horizonte
Não sabem ainda que o céu tem limites e que o vento que lhes afaga as asas irá prendê-las um dia.
Foto Miss X
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.