Intimidade é...
... aquilo que não se diz e que o outro escuta sem perguntar.
... aquilo que se vê para além dos olhos de quem nos olha.
... sentir o que o outro sente sem sequer lhe tocar.
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... aquilo que não se diz e que o outro escuta sem perguntar.
... aquilo que se vê para além dos olhos de quem nos olha.
... sentir o que o outro sente sem sequer lhe tocar.
Into me you see.
Leonardo Da Vinci
Mona Lisa - 1503–19
Moradias com piscina na cobertura a 2 milhões
Os deuses não seriam deuses sem a existência do comum dos mortais.
Não teriam Olimpo, arrogância, nem privilégios de divindade.
Não teriam guetos para viverem com divindades à sua imagem, brincando com o poder de criar ou destruir vidas, banqueteando-se com a mortalidade dos outros, enquanto se tornam imortais com vista para o mar.
Nos ombros dos mortais pesa-lhes a sua imortalidade grandiosa, mas são tão pequenos que, vistos do céu, os deuses raramente os conseguem ver.
Dos pequenos não reza a história, nem deus, nem oração.
Os comentários e as opiniões sobre a mãe que abandonou o bebé no caixote do lixo trouxe-me novamente a schadenfreude à memória. Durante anos pensei que a schadenfreude só existia nos livros, especialmente na literatura russa.
Os autores russos têm esta capacidade de diabolizar as emoções das personagens, principalmente daquelas que nem sequer são as vilãs da história, e revelar a humanidade por detrás delas. A humanidade de um ser humano revela-se de várias formas e uma delas é a schadenfreude, o prazer que os seres humanos sentem pela desgraça dos outros.
É uma emoção humana bastante comum, que permite a qualquer ser humano sentir-se recompensado perante a desgraça do outro. Uma emoção estranha, sem freio e indomável.
Uma espécie de vingança não solicitada e aleatória.
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