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Alberto Soler foi ao supermercado fazer compras com os seus filhos gémeos de 15 meses e ouviu um comentário banalíssimo de duas senhoras que o elogiavam por estar a fazer compras e assim “ajudar” a sua mulher. Na altura ignorou e não respondeu, mas mais tarde fê-lo no seu blog:
Eu não ajudo em casa, eu faço parte da casa.
E não, eu não ajudo a minha mulher com as crianças porque não posso ajudar alguém com uma coisa que é da minha inteira responsabilidade.
Quero que meus filhos cresçam sem saber se passar a ferro é uma coisa de homens ou mulheres. Que eles não saibam se ir lavar a casa de banho é tarefa do pai ou da mãe. Que não associem a cozinha ao feudo de ninguém, nem o aspirador, dobrar roupas ou arrumar os armários.. Que não haja um “chefe” da casa, e vivam da maneira mais feliz possível.
Por isso não, minhas senhoras, não ajudo a minha esposa com os filhos. Nem com a casa. Estou com eles no supermercado e ando com eles às compras porque são meus filhos e me acompanham onde quer que eu vá. Troco as suas fraldas, dou-lhes banho, levo-os ao parque ou preparo a comida deles não para ajudar a minha esposa, mas porque são meus filhos, é a minha responsabilidade e quero que cresçam com um modelo familiar e uma distribuição de tarefas diferente daquela que as senhoras e eu tivemos.
@ Visão
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