As reuniões de família revelam sempre seres que, apesar de terem nascido e crescido juntos, se tornaram estranhos na distância do tempo e dos sonhos. 

O sangue não basta para manter veias unidas uma vida inteira. O que os uniu é agora o que os separa.

Vidas que querem menos nunca compreenderão vidas que querem mais.

Vidas de menos são tão complexas na escassez da sua subtracção que nunca saberão calcular a simplicidade de uma soma que as levaria ao infinito.

Estão muito em voga os elogios que mais não são do que certificados de boa conduta, ao abrigo da ditadura do politicamente correcto.

Por onde andam as pessoas que diziam que a pandemia iria tornar o mundo melhor?