Não deixar de ser quem sou para acomodar as inseguranças ou as dúvidas existenciais dos outros.

A vida privada não é para mim um tema de conversa banal. É um tema demasiado importante e, como tal, apenas reservado para os mais íntimos.

Ali vai ela, a mulher sem medo.

Exibe o medo com o orgulho tatuado no rosto. Cada curva, cada risco em grito mudo perante perigos que ainda não existem.

Dizem as vozes sussurradas que é louca por abusar do medo assim. Como ousa brincar com o intocável?

O medo é a alma da coragem. Sem ele não haveria bravura, nem heroísmo.

São os outros que nos enganam ou somos nós que nos deixamos enganar?