Quem sabe porquê
Mas as pessoas mudam.
Ou não mudam.
Acontecem coisas.
As pessoas afastam-se.
Constroem muros.
Ficam ofendidas.
Quem sabe porquê.
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Mas as pessoas mudam.
Ou não mudam.
Acontecem coisas.
As pessoas afastam-se.
Constroem muros.
Ficam ofendidas.
Quem sabe porquê.
I just don’t like you no more - com esta simples frase uma tragicomédia começa a desenrolar-se inesperadamente, perante a surpresa de todas as personagens e da própria paisagem, que se vai vestindo de cores mais sombrias perante uma amizade que se desfaz.
Inisherin parou no tempo, apesar dos tiros que se ouvem ao longe da Guerra Civil Irlandesa. A sua vida rústica, aparentemente simples, esconde complexidades humanas de uma violência surpreendente: a mágoa que se transforma em raiva, a generosidade em mesquinhez.
A discórdia que fica na aparente calma de uma ilha que não se deixa perturbar pelo resto do mundo.
Decadente, violento para os sentidos, absurdo, fascinantemente distorcido. Os truques da humanidade em que o que parece poderá ser ou não ser.
À estética falta-lhe o verdadeiro e profundo cinismo de Hollywood. O excesso como escassez de criatividade do bom filme que poderia ter sido.
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