«The war photo no one would publish»
A decisão de não publicar imagens chocantes não é inédita: nem todas as fotografias horríveis revelam uma verdade importante sobre conflitos e combates.
No mês passado, explica o “The Atlantic“, o “The New York Times” decidiu, por razões éticas válidas, remover imagens de passageiros mortos de uma reportagem online sobre o voo MH-17, na Ucrânia, e substitui-las por fotografias de destroços mecânicos.
Às vezes, porém, omitir uma imagem significa proteger o público das consequências confusas e imprecisas de uma guerra — tornando a cobertura incompleta e até enganosa.
A cobertura televisiva da Guerra do Golfo, como Ken Burns escreveu na época, parecia cinematográfica e muitas vezes sensacional, com “teatros distraídos” e “batendo novas músicas temáticas”, como se “a guerra em si pudesse ser uma subsidiária integral da televisão”.
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